Quem nunca recorreu ao Google para tirar uma dúvida sobre saúde que atire a primeira pedra
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Quem nunca recorreu ao Google para tirar uma dúvida sobre saúde que atire a primeira pedra

Um dos grandes marcos da vida adulta é quando o indivíduo deixa de ir acompanhado da mãe aos consultórios médicos e passa a encarar o hospital sozinho. Antes disso, fica quase impossível lembrar das vezes que a ajuda materna não foi solicitada quando algo não ia bem com a sua saúde, não é mesmo?

Leia também: Consultar o "Dr. Google" para se autodiagnosticar pode te fazer ficar ainda pior

Porém, em muitos casos, chamar a mãe para pedir um conselho sobre qual remédio tomar para determinada dor ou pedir um diagnóstico da sua saúde só pelos sintomas que você diz que sente não é sempre possível quando se chega a uma certa idade.

Felizmente a internet está aí para facilitar e, às vezes, servir de clínico geral. Pode confessar que você já utilizou o “ Dr. Google ” para saber como parar aquela dor de cabeça chata ou então se automedicar em caso de uma dor de garganta.

As opções são muitas. E, ao mesmo tempo que algumas informações podem ser úteis, outras tantas vezes o conteúdo apresentado pode ser um gatilho para que o internauta se sinta ainda pior, principalmente quando a garganta raspando pode ser interpretada com um sinal de uma doença mortal.

Por isso, o ideal é deixar o smartphone ou notebook de lado e procurar um médico de verdade.

Mas se você está curioso para saber quais são as perguntas mais frequentes feitas pelos usuários ao Google – e conhecer as respostas corretas – confira aqui a lista das cinco questões mais buscadas no Reino Unido em 2017.

Por que me sinto indisposto?

Você pode se sentir indisposto por muitas razões, mas geralmente náusea e enjoo não são sinais de nada sério. Mantenha-se hidratado, tire uma pausa do trabalho ou faça exercícios, e experimente um chá calmante que contenha gengibre.

Por que estou sempre cansado?

Novamente, há diversas possibilidades para se sentir cansado o tempo todo.

A resposta pode estar no fato de você não dormir o suficiente, ou ter um sono de má qualidade. Você também pode estar com baixo teor de ferro, ou com alguma doença - tanto a gripe como a febre glandular podem fazer com que você se sinta absolutamente exausto. É possível que seja culta de uma intolerância alimentar, síndrome de fadiga crônica, depressão ou altos níveis de estresse.

As orientações variam desde entrar em uma rotina de sono constante, certificar-se de que sua dieta é saudável e que você está comendo o suficiente.

Caso nada disso ajude, converse com um médico de confiança ou vá ao hospital para descobrir o que está acontecendo.

O que é câncer?

Câncer é o termo que usamos quando as células anormais começam a se dividir de forma incontrolável , às vezes espalhando-se para outros tecidos. O câncer cresce à medida que essas células se multiplicam.

Existem mais de 200 diferentes tipos de câncer, muitos dos quais são tratáveis.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o nome dado a um "conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo".

Em um organismo saudável, há equilíbrio entre o número de células mortas (por morte celular programada, doenças ou lesões) e a proliferação de novas células. Isso garante a integridade de tecidos e órgãos. Entretanto, mutações no DNA – alterações no código genético que “dita” as regras do corpo – podem perturbar os processos, fazendo com que células não morram no tempo certo, levando à formação de tumores benignos (que não se espalham) e malignos (câncer). Alguns tipos de câncer, como a leucemia, não formam tumores.

A formação do câncer pode ser induzida por fatores internos (herança genética) ou externos (exposição a agentes cancerígenos, hábitos alimentares, entre outros) ou por ambos simultaneamente.

O que é lúpus?

O lúpus é uma condição autoimune em que os anticorpos começam a atacar o próprio organismo.

Cerca de 90% das pessoas com lúpus são mulheres e geralmente estão com idade entre 15 e 50 anos. Neste ano, a doença voltou a ser discutida quando a cantora Selena Gomez afirmou que foi diagnosticada com a condição .

Apesar de poder variar, os principais sinais são perda de apetite, cansaço sem explicação e fora do normal, febre baixa, perda de peso, além de poder haver inchaço dos gânglios. Isso porque a condição faz com que os vasos sanguíneos inflamem. Por estarem em diversas parte do corpo, é possível que qualquer parte do organismo seja afetada, podendo gerar problemas mais sérios se atingir os rins e sistema neurológico.

Quando acomete os rins, como no caso de Selena, o órgão pode ficar comprometido, a ponto de necessitar de um transplante. Já quando acontece no sistema nervoso, as chances de se ter um AVC e desenvolver problemas psicomotores e psiquiátricos aumentam.

Porém, menos de 20% dos casos da doença chegam a esse ponto. Estima-se que mais de 90% dos pacientes que fazem o tratamento corretamente não sofrem com os problemas da condição.

O tratamento varia conforme o lúpus se manifesta, o que pode ser diferente de paciente para paciente. Mas, basicamente, se trata de medicamentos para regular as alterações imunológicas e remédios para tratar outros sintomas decorrentes da doença, como febre e dor. Geralmente o tempo médio de uso dos remédios é de cinco anos.

Não há cura para o lúpus, mas o tratamento pode aliviar os sintomas.

O que é sepse?

A sepse pode ser definida como uma resposta sistêmica do organismo a alguma infecção provocada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. Quando isso acontece, o sistema de defesa do corpo passa a atacar esse agente, atingindo o próprio organismo, e prejudicando diversos órgãos.

 Muitas vezes, parece ter o tubo de combustão ou ter uma infecção no tórax.

Segundo o Instituto Latino Americano de Sepse, a doença é a "principal geradora de custos nos setores público e privado. Isto é devido a necessidade de utilizar equipamentos sofisticados, medicamentos caros e exigir muito trabalho da equipe médica. Em 2003 aconteceram 398.000 casos e 227.000 mortes por choque séptico no Brasil com destinação de cerca de R$ 17,34 bilhões ao tratamento".


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