Beverley Gardner teve um acidente vascular cerebral e pneumonia, causados pela sepse
Reprodução/Mirror
Beverley Gardner teve um acidente vascular cerebral e pneumonia, causados pela sepse

Uma mulher de 51 anos passou três semanas em coma, ficando à beira da morte após o surgimento de uma 'bolinha vermelha' em seu cotovelo direito. A inglesa Beverley Gardner foi diagnosticada com sepse, reação produzida pelo corpo humano para uma infecção que danifica os tecidos e órgãos de maneira generalizada. 

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Mãe de três filhos, ela foi levada a um hospital de Newcastle upon Tyne , no norte da Inglaterra, para receber o tratamento devido. Enquanto se recuperava de uma cirurgia para retirar a pele corroída pela sepse , ela sofreu um acidente vascular cerebral e precisou de mais cuidados para se curar de uma pneumonia. As doenças foram apontadas como efeitos devastadores causados pela infecção.

Sintomas e conscientização

Beverley relata que a lesão foi percebida em setembro deste ano, porém, decidiu não procurar ajuda médica por acreditar que era somente uma irritação na pele. Entretanto, passou a se preocupar depois que a área começou a inchar e atingir altas temperaturas, que a incomodavam.

Estágio inicial da infecção
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Estágio inicial da infecção


Os médicos da enfermaria Royal Victoria, local onde foi atendida, afirmaram que, por alguns dias, a amputação lhes pareceu uma opção viável, devido a coloração escura do ferimento. Porém, decidiram remover o tecido danificado, substituindo por pele retirada das pernas da paciente.

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A mulher afirma ao  Mirror que não teve os sintomas da doença, como febre, calafrios, náuseas, tontura e batimentos cardíacos mais acelerados. "A bolinha simplesmente apareceu no meu cotovelo. A única coisa que passei a ter desde então foi diarreia”, explica.  

Seu marido Thomas, de 56 anos, alega ter ficado preocupado com o rápido desenvolvimento da lesão, o que o fez chamar uma ambulância para socorrer Gardner. Na enfermaria, ela foi diagnosticada com sepse causada por uma infecção por estreptococo do grupo A – impulsionada pelas bactérias Streptococci , que produzem erupções cutâneas na superfície da pele.

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Reprodução/Mirror

Estágio avançado da doença

Analgésicos e antibióticos passaram a fazer parte de sua rotina de recuperação, assim como fisioterapia para ajudá-la a caminhar. "No começo, eu simplesmente não entendia por que não podia me mover. Tive que reaprender a andar”, disse.

Beverley recebeu alta depois de nove semanas intensas de tratamento. No período, ela perdeu a audição da orelha esquerda e os movimentos da mão direita, mas continua a com as sessões de fisioterapia para reverter os danos.

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A dona de casa diz já ter ouvido falar sobre a doença e seus efeitos, mas que não pensou que pudesse passar por algo tão agressivo e nocivo para a sua saúde. Ao compartilhar sua história, Gardner espera que mais pessoas se conscientizem sobre os sintomas da sepse, sem adiar o tratamento médico . “Estou lutando para voltar a minha rotina e realizar tarefas corriqueiras, como me vestir sozinha. Mas sobrevivi e posso notar minha melhora dia após dia”, conclui.

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