Mosquito do gênero Haemagogus é um dos principais transmissores de febre amarela silvestre no Brasil
Divulgação/Fiocruz
Mosquito do gênero Haemagogus é um dos principais transmissores de febre amarela silvestre no Brasil

Ainda é preciso que exames laboratoriais confirmem o diagnóstico, mas a suspeita é de que um turista chileno, Felipe Santander, que estava de férias na capital do Rio de Janeiro morreu em razão da febre amarela. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, que não deu certeza sobre a causa, alegando que os sintomas da doença pode ser confundido a outras enfermidades.

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No entanto, o embaixador do Chile no Brasil, Jaime Gazmuri, declarou que o diagnóstico, dado pelo médico que atendeu o turista, foi de febre amarela . Felipe Santander estava de férias no Brasil desde o final de dezembro passado.

O chileno sentiu-se mal na Ilha Grande, em Angra dos Reis, onde foi atendido em um hospital daquele município da Costa Verde do estado. De lá, acabou sendo transferido para o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS), que funciona no Hospital dos Servidores, no centro do Rio. “Infelizmente, hoje de manhã, ele morreu”, informou o embaixador.

Segundo Gazmuri, os pais de Felipe Santander estão no Rio de Janeiro para acompanhar os trâmites necessários à liberação do corpo. “Estamos esperando a certificação oficial do hospital”, disse. A expectativa do embaixador é que na próxima semana o corpo poderá ser transferido para o Chile. No momento, estamos muito preocupados em apoiar os pais”.

Dados do Ministério da Saúde revelam que entre 1° de julho de 2017 a 15 de fevereiro deste ano, 407 casos de febre amarela foram confirmados no Brasil, com 118 óbitos, contra 166 no mesmo período anterior.

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Estrangeiros

Uma francesa também foi contaminada pela febre amarela durante uma viagem recente feita ao Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde da França, a infecção aconteceu no Estado de Minas Gerais, o caso foi tratado em território nacional e ela já está curada. A estrangeira, que não havia sido vacinada, já voltou para seu país de origem.

Essa já é a segunda vez que uma pessoa de outra nação teve a doença e retornou ao seu país. Em janeiro, um holandês recebeu o diagnóstico da doença, fato que chamou a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS) e levou a entidade a repensar as recomendações para viagens ao Brasil e ampliar a área de risco.

Atualmente, a orientação do Ministério da Saúde é que as pessoas que vão visitar áreas de risco se vacinem pelo menos 10 dias antes da viagem, pois, apesar de não ser obrigatória para visitar o Brasil, a imunização permanece fortemente recomendada.

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*Com informações da Agência Brasil

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