O cateter foi inserido de forma errada no pênis do homem, que teve choque séptico e morreu nos Estados Unidos
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O cateter foi inserido de forma errada no pênis do homem, que teve choque séptico e morreu nos Estados Unidos


A família de Gilbert Harris, de 52 anos, decidiu processar o hospital Kansas City VA Medical Center, nos Estados Unidos, após um erro médico levar o homem à morte. Segundo informações do portal Metro , um cateter foi inserido de forma incorreta, fazendo o americano contrair uma sepse depois que seu pênis ficou cheio de sangue.

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O erro médico aconteceu em maio de 2016, quando o paciente, portador de esclerose múltipla (EM) e com lesões no cérebro, foi levado ao centro médico para tratar um caso de bexiga neurogênica, complicação frequente em pessoas que possuem EM. Durante um tratamento, um dos especialistas teve que trocar o cateter que já estava no pênis de Harris, mas no lugar de colocar o novo na bexiga, ele o deixou na uretra do homem.

Poucas horas depois o americano começou a apresentar febre alta e grande concentração de sangue e coágulos no órgão genital, fazendo com que sua esposa, Patricia, pedisse uma transferência para outro hospital. Ele foi levado para o Nevada Regional Medical Center, no sudoeste do estado do Missouri, onde recebeu o diagnóstico de sepse e infecção aguda do trato urinário.

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Uma tomografia revelou que o balão do cateter inflou ainda na uretra de Harris, no lugar de fazê-lo em sua bexiga. Imediatamente, o equipamento foi trocado, mas o paciente entrou em choque séptico e morreu quatro dias depois.

Por conta disso, Patricia decidiu abrir um processo contra o primeiro hospital pela “grande dor física e agonia mental” a que o marido foi submetido. Procurada pela imprensa, a administração do centro médico não comentou o assunto.

Vasectomia no lugar de cirurgia de fimose

Em outro caso de erro médico que resultou em um processo, um médico qu realizou uma vasectomia no lugar de uma cirurgia de fimose foi condenado a pagar R$ 62 mil para o paciente por danos morais , e ainda deverá reembolsar o valor pago pela cirurgia.

Dessa vez, o caso aconteceu no Brasil e a decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que condenou o profissional a indenizar o paciente que, em 2004, tinha 20 anos e alegou ter sido essa a causa do rompimento de seu noivado, diante da incerteza em relação à possibilidade de ter filhos graças à vasectomia realizada por engano.

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A falha médica foi constatada ainda durante o procedimento, mas, quando o ocorrido foi percebido, o duto esquerdo já havia sido cortado. Diante do ocorrido, o paciente decidiu entrar com ação para que os danos materiais e morais contra ele fossem compensados, da mesma forma que a viúva de Harris, que morreu após um cateter inflar em seu pênis .

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