Terminou ontem o prazo para os médicos brasileiros com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) aprovados na primeira fase do Programa Mais Médicos se apresentarem nos municípios escolhidos e começarem sua atuação junto aos gestores locais. De acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Ministério da Saúde, 5.972 dos 8.411 atenderam ao chamado, mas 2.439 – ou seja, 29% - dos selecionados não se apresentaram nos locais de trabalho.
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Segundo o Ministério da Saúde, um novo balanço deve ser feito levando em consideração as desistências e as 106 vagas que não foram preenchidas na primeira fase do programa Mais Médicos , sendo a maioria de distritos indígenas.
Em comparação com balanço anterior, 81 pessoas se apresentaram nas últimas 14 horas para o fim do prazo de comparecimento nos municípios, que terminou nesta terça-feira (18) .
As inscrições para médicos brasileiros ou estrangeiros que se formaram no exterior completarem a inscrição de participação no programa terminaram no último domingo (16), sendo que esse mesmo dia era a data limite para o envio dos 17 documentos requisitados. Ao todo, 10.205 profissionais sem o CRM se inscreveram no programa.
A partir de agora, o cronograma do Mais Médicos funcionará da seguinte forma, de acordo com o Ministério da Saúde : entre os dias 20 e 21 de dezembro, os profissionais formados no Brasil poderão se inscrever novamente no programa e escolher os municípios com vagas remanescentes.
Enquanto isso, os profissionais brasileiros formados no exterior terão entre os dias 27 e 28 de dezembro para entrar no sistema e escolher os municípios com vagas disponíveis. Já o prazo para os médicos estrangeiros formados no exterior escolherem as cidades será entre os dias 3 e 4 de janeiro.
Mais Médicos
O programa foi criado em 2013, durante o governo de Dilma Rousseff, com o objetivo de ampliar a assistência em regiões com carência de profissionais. As inscrições para o programa foram abertas no dia 20 de novembro, com o objetivo de preencher as vagas que ficaram abertas com a saída dos cubanos do Mais Médicos.
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A decisão do país caribenho foi tomada após Cuba
citar “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Cerca de 8,3 mil profissionais atuavam aqui quando a ilha decidiu retirar seu profissionais do Programa Mais Médicos
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