Termina nesta quinta-feira (10) o prazo para que os profissionais com registro no Brasil que se inscreveram na segunda chamada do programa Mais Médicos se apresentem nos municípios escolhidos. Segundo o Ministério da Saúde, os médicos registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM) terão até esta quinta-feira (10) para preencher as vagas remanescentes.
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Para os médicos que desistirem de comparecer nos locais indicados e iniciar as atividades junto aos gestores, o indicado é que seja informado ao município escolhido, que ficará encarregado de comunicar a desistência ao governo federal. Essas vagas não preenchidas serão colocadas novamente no edital do programa Mais Médicos .
A previsão do Ministério da Saúde é de que até a próxima segunda-feira (14) seja divulgada a lista de médicos que preencheram as vagas remanescentes nesta segunda chamada.
O que é o Mais Médicos?
O programa foi criado em 2013, durante o governo de Dilma Rousseff, com o objetivo de ampliar a assistência em regiões com carência de profissionais. Desde novembro, novos editais vêm sendo lançados com o objetivo de substituir os 8.517 cubanos que atuavam em 2.824 municípios e 34 distritos sanitários especiais indígenas (DSEI).
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De início as vagas foram abertas somente aos médicos brasileiros com registro no país, porém, nos últimos dias 3 e 4, os médicos formados no exterior puderem selecionar as vagas que ainda não haviam sido preenchidas.
O médico Luiz Henrique Mandetta assumiu o Ministério da Saúde e alegou que pretende reformar o programa, devido à escassez de profissionais para preencher o total de vagas. Segundo o novo ministro, O Brasil tem aproximadamente 320 faculdades de medicina e 26 mil médicos graduados em 2018, com previsão de aumento deste número em 10% ao ano até chegar a 35 mil profissionais formados.
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“Quem forma essa quantidade toda de profissionais? Muitos deles endividados pelo Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e muitos formados em escola pública. Não temos uma proposta ou política de indução para que eles venham para o sistema público de saúde”, afirmou Mandetta sobre o programa Mais Médicos .