A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o esgotamento profissional, conhecido como síndrome de burnout, na Classificação Internacional de Doenças. A lista é baseada em conclusões de especialistas do mundo inteiro e tem como objetivo estabelecer tendências e estatísticas de saúde.
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“É a primeira vez que o esgotamento profissional entra para a classificação”, anunciou Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS. A inclusão foi aprovada durante a 72ª Assembleia Mundial da OMS, que reúne os Estados membros da organização desde o último dia 20, em Genebra.
A síndrome de burnout foi incluída no capítulo de “problemas associados” especificamente ao emprego e ao desemprego e foi descrito como “uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”. Segundo a OMS, os sintomas que acompanham a doença são: sensação de esgotamento, eficácia profissional reduzida e cinismo ou sentimentos negativos relacionados ao trabalho.
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A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11) - documento em que o esgotamento profissional foi integrado - recebeu novos capítulos e deve entrar em vigor no dia 1 de janeiro de 2022.