Programa para substituir Mais Médicos a ser apresentado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pretende reincorporar cubanos
Rafael Carvalho/Governo de Transição
Programa para substituir Mais Médicos a ser apresentado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pretende reincorporar cubanos

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), deve apresentar até o final deste mês ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) um novo programa para substituir o Mais Médicos. Em agosto, o governo pretende editar uma medida provisória para fazer as mudanças. A ideia é reincorporar temporariamente os médicos cubanos que permaneceram no Brasil e criar novas regras de distribuição dos profissionais para atender regiões remotas do país.

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De acordo com a assessoria do ministério, o projeto ainda está em estudo. Deve ser alterado o escopo do programa para criar um vínculo qualificado e manter os médicos em seus postos. O programa deverá mudar de nome porque há uma avaliação de que o Mais Médicos se tornou uma marca do governo Dilma Rousseff (PT). A informação foi antecipada nesta quarta-feira (10) pelo jornal O Estado de S. Paulo .

O Mais Médicos conta com cerca de 16 mil profissionais, dos quais 1.800 são cubanos que permaneceram no país. De acordo com a proposta, eles seriam reincorporados, por meio de um credenciamento, por dois anos. Após esse período, para continuar no programa, terão que revalidar o diploma obtido no exterior.

Com a saída dos cubanos no final do ano passado, o governo tem dificuldade em preencher todas as 18.400 vagas, principalmente em regiões pobres e de difícil acesso. Os profissionais assinam o contrato, mas depois acabam desistindo quando descobrem onde terão que trabalhar.

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Na segunda-feira (8), o Ministério da Saúde lançou um novo edital para a reposição de vagas desocupadas. O jornal O Globo realizou levantamento que mostrou em maio que, com a saída dos cubanos, 42% das cidades atendidas pelo Mais Médicos estavam com vagas abertas.

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