Uma mulher quase perdeu o dedo após injetar, sem querer, o vírus da varíola no próprio dedo. A funcionária de um laboratório em San Diego, nos Estados Unidos, acidentalmente enfiou uma agulha contaminada no dedo enquanto ministrada uma dose em camundongos.
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![vacinação contra varíola é prescrita para quem trabalha em laboratórios vacinação contra varíola é prescrita para quem trabalha em laboratórios](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/3y/a5/zl/3ya5zlm56fwin1laavwbgfym5.jpg)
O vírus da varíola fez o dedo da mulher inchar e ficar com uma parte preta, como se estivesse apodrecido. O caso aconteceu em dezembro de 2018, mas só foi documentado pela revista Morbidity and Mortality Weekly Report, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, na última sexta-feira (25).
A funcionária de 26 anos enxaguou o dedo imediatamente após a picada, com água corrente por 15 minutos. Contou aos superiores e foi encaminhada para a emergência do laboratório . Ela não tinha vacina contra varíola, que é requisito inicial para quem trabalha neste local.
![dedo](https://statig3.akamaized.net/bancodeimagens/bf/xj/ny/bfxjnybuvj5mqt89d9x9pw0iq.jpg)
A história chamou atenção porque foi a primeira vez que a comunidade médica utilizou tecovirimat, um medicamento recentemente aprovado para a varíola, para tratar uma infecção adquira em laboratório com o vírus vaccínia, segundo um relatório do CDC.
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O vírus vaccínia é semelhante ao da varíola , porém é menos prejudicial. Ele é utilizado para fazer a vacina contra a varíola e foi o responsável por erradicar o vírus em 1980.