A cloroquina e a hidroxicloroquina são medicamentos usados, principalmente, para o tratamento da malária e estão em fase de teste nos Estados Unidos para serem usados como remédio para Covid-19 .
Nesta quinta-feira (19), Donald Trump anunciou que o FDA, agência norte-americana equivalente à Anvisa, teria aprovado o seu uso para o tratamento da doença causada pelo novo coronavírus. Porém, o uso ainda está em fase experimental.
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Pessoas no Brasil, entretanto, estão buscando remédios com esses componentes em farmácias
para combater o coronavírus, uma iniciativa que não é recomendada por especialistas.
Isso porque os medicamentos podem trazer efeitos colaterais intensos com o uso indiscriminado. Segundo membros Sociedade Brasileira de Reumatologia o remédio pode causar, em alguns pacientes, miopatia e arritmia.
A interação com outras drogas, como anticoagulantes, também pode causar reações adversas como sangramentos.
Outro problema da compra deliberada da droga é afetar a disponibilidade nos estoques para parte da população que realmente precisa e faz uso contínuo dela em tratamentos.
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A cloroquina e seus derivados são usados no tratamento de doenças reumatológicas — como artrite reumatóide
— e também em casos de lúpus eritematoso sistêmico.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo
(Cremesp) se pronunciou nesta quinta-feira (19) pelo Twitter sobre o assunto. "O uso da cloroquina para combate ao covid-19 é experimental", diz o post, que mostra também em quais tratamentos o remédio é utilizado e quais os efeitos colaterais.
Usuários da cloroquina também se manifestaram nas redes sociais para que a população em geral não alimente a onda de comprar o medicamento sem necessidade.