A pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2) tem reduzido exponencialmente os atendimentos cardiológicos de emergência em todo o País, principalmente os infartos e anginas estáveis.

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Pixabay/TheDigitalWay
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Segundo as sociedades brasileira e paulista de cardiologia, nas angioplastias primárias (desobstrução da artéria por meio de um balão e, depois, colocação de stent), a redução chega a 70%.

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No InCor (Instituto do Coração), a redução estimada das angioplastias primárias está em torno de 50%. A média mensal é de 40 casos; nesses primeiros 13 dias de abril, apenas 9 foram realizadas.

Corroborando os dados, a Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista também aponta um declínio de até 70% desses procedimentos no País em abril.

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Antes, a mortalidade por infarto era de 50% - com a angioplastia -, atualmente este número caiu para 5%. “As pessoas não estão chegando às emergências, mas vão continuar morrendo de causas cardíacas. A Covid-19 é um fator complicador. O medo pode atrasar a busca por socorro ao mesmo tempo que essas 14 milhões de pessoas com doenças cardiovasculares têm risco maior de complicações por conta da infecção”, explicou o cardiologista Marcelo Queiroga, presidente da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) à Folha .

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