Uma pesquisa realizada pelo NORC Center for Public Affairs apurou que apenas metade dos estadunidenses afirmam que estão ansiosos por uma vacina contra o novo coronavírus ( Sars-Cov-2 ). O dado é ainda mais alarmante quando aponta que, entre os pesquisados, 20% diz que não aceitaria uma imunização contra a doença.
A pesquisa também destaca 31% das respostas, que afirmam "ainda não ter certeza" sobre a possibilidade de aceitar ou não a vacina. O estudo preocupa profissionais da ciência e da saúde por apontar, principalmente, um desafio para a saúde pública - que destaca o alto grau de contágio do vírus.
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Entre os argumentos apresentados por quem recusaria a vacina, o mais frequente é "temor pela segurança", considernado o fato de que a vacina será um medicamente recém-descoberto. "Eu não sou anti-vacina ", afirma Melanie Dries, de 56 anos, ao portal DailyMail. "Mas me sinto mais segura se esperar um ano ou dois até receber a minha dose, pois tenho medo que os efeitos colaterais não sejam testados ainda", explica.
O diretor do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, porém destaca que em qualquer processo de produção de vacinas a segurança é o ponto mais importante. "Estamos criando um plano gigante de testes para cada vacina
. Isso significa que queremos nos certificar da eficácia e segurança do que desenvolvemos", diz.