Nesta sexta-feira (31), em entrevista à CNN Brasil , o secretário municipal de Educação de São Paulo, Bruno Caetano , disse que a capital vai continuar dando suporte aos alunos que optarem por não voltar às aulas presenciais , incluindo o recebimento da merenda em casa.
"É com essa regulamentação que está sendo proposta pelo poder público municipal de educação que a Secretaria Municipal de Educação
vai poder continuar dando assistência às crianças cujas famílias decidirem pelo não retorno. Do contrário, se não houver regulamentação e essas famílias decidirem utilizar o bolsão de faltas, a secretaria fica impedida de dar suporte, por exemplo, com a merenda, com ensino à distância", explicou o secretário.
"A legislação já permite que estudantes faltem um certo percentual de dias no ano. No ensino infantil, esse número chega até a 40% do ano letivo. Na prática, como a gente não teve aula presencial esse ano, tivemos muito poucas aulas presenciais esse ano, esse bolsão de faltas está intacto", continuou.
O secretário defendeu que nenhuma família seja penalizada por manter os filhos em casa. "Essa decisão é sempre família, mas o que a gente está tentando fazer é que a Secretaria da Educação continue tendo responsabilidade, continue ofertando os serviços de educação e todo o suporte para essas famílias", deliberou.
Bruno Caetano ainda afirmou que cabe ao Comitê de Contingência e ao Plano São Paulo as decisões sobre o retorno às aulas e adiantou que a tendência é que não haja distinção entre escolas públicas e particulares na retomada. "A tendência é que as escolas voltem juntas quando a Saúde entender ser seguro todo mundo voltar", afirmou. "O vírus não escolhe criança, não escolhe familiar, não escolhe professor. É assim na escola pública, é assim na escola privada".