Coveiro
Alex Pazuello/Prefeitura de Manaus
Na tarde de sábado (8), o Brasil atingiu a marca de 100 mil mortos pela Covid-19

RIO — O Brasil registrou mais 4.917 casos confirmados de Covid-19 , indica o boletim das 13h do consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo neste domingo. Os números são consolidados a partir das secretarias estaduais de Saúde. Desde o sábado, o país teve mais 124 mortes causadas pelo novo coronavírus.

Ao todo, o país tem 3.018.286 casos acumulados e 100.667 óbitos — ambas as marcas foram ultrapassadas no último sábado, seis meses após a primeira infecção pelo vírus ser confirmada no país, em 26 de fevereiro, em São Paulo; o primeiro óbito foi registrado no dia 12 de março, também na capital paulista.

As estatísticas da pandemia no Brasil pelo consórcio de jornalismo são divulgadas três vezes ao dia, às 8h, 13h e 20h. A iniciativa, que compila números divulgados pelas secretarias estaduais, foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.

O próximo boletim será divulgado às 20h, junto com a tendência da pandemia nos estados, cujo o cálculo é baseado na média móvel de mortes causadas pela Covid-19.

Em todo o mundo, apenas Brasil e Estados Unidos, com 162 mil óbitos, têm mortes na casa dos seis dígitos. O terceiro país com maior volume de óbitos na pandemia, o México, tem 52 mil mortes, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins (EUA). Já são mais de 727 mil vítimas da Covid-19 em todo o planeta, entre os mais de 19 milhões de casos notificados.

Bolsonaro comenta

Foram quase 60 dias até que número de mortes chegasse a 10 mil, em 9 de maio; com o avanço exponencial da doença, a estatística dobrou em 12 dias, quando foi ultrapassada a marca de 20 mil vítimas fatais. Dez dias depois, em 2 de junho, o Brasil já somava 30 mil óbitos. No dia 11 daquele mês, já eram 40 mil vidas perdidas. Em mais um intervalo de nove dias, as perdas somavam 50 mil.

Na última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro comentou em uma transmissão ao vivo na internet, ao lado do ministro interino Pazuello, a eventualidade das 100 mil mortes. A única epidemia que matou mais brasileiros foi a causada pelo HIV — 352 mil mortes registradas ao longo de 40 anos.

— Mas vamos tocar a vida, tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema — afirmou o presidente.

No dia em que o Brasil chegou à marca de 100 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) enalteceu dados positivos da doença no país no Twitter. Segundo a pasta, "são muitos os números que nos dão esperança".

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