Médica manuseando exames
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Médica manuseando exames

Minas Gerais pode ter um volume de pessoas com Covid-19 grave até 40% superior ao confirmado. Esse desnível é resultado da quantidade de testes e diagnósticos conclusivos do estado, que é menor que a média nacional.

Minas é o segundo em todo o Brasil com menor proporção de diagnósticos sobre pacientes internados com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) registrados no InfoGripe do Ministério da Saúde. Por isso, a enfermidade provocada pelo novo coronavírus (Sars-coV-2) pode estar “escondida”.

Projetando-se as proporções de resultados positivos para Covid-19 entre os pacientes que apresentaram SRAG (80%) sobre os casos com testes inconclusivos ou ainda não finalizados, o total de infectados pelo vírus com quadros mais graves – aqueles que tiveram que ser internados – subiria dos 13.378, que constam no InfoGripe da semana passada, para 18.728.

A síndrome costuma ocorrer entre pacientes com a doença provocada pelo novo coronavírus ou afetados por outros micro-organismos, como os vírus influenza.

Procurada, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) assumiu a situação e que ela acarreta subnotificação. Porém, afirma que o problema é decorrente de falhas de coleta e logística de alguns municípios, apontando que tomou medidas para ampliar a eficácia e impedir o desperdício de testes. Com informações de O Estado de Minas .

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