Os bares e restaurantes reabriram com um público limitado a 40% da capacidade máxima dos estabelecimentos.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Os bares e restaurantes reabriram com um público limitado a 40% da capacidade máxima dos estabelecimentos.

Um pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Oxford , no Reino Unido, em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, concluiu que o distanciamento de dois metros para evitar o contágio do novo coronavírus (Sars-coV-2) é uma prática que precisa ser revisada.

Os estudiosos acreditam que medida é baseada em uma teoria muito antiga (de 1890) — que, para eles, não leva em conta outras particularidades da pandemia de  Covid-19 .

A sugestão deles é que outros fatores sejam colocados em questão na hora de decidir qual método é o melhor para se proteger, como o tipo de atividade feita pelas pessoas, ambiente, nível de ventilação e o uso de  máscaras .

Em locais de alto risco, como bares, por exemplo, deve-se adotar um  distanciamento social  maior. E deve existir, segundo os pesquisadores, uma certa flexibilidade em locais de baixo risco.

Para eles, as regras de distanciamento social foram tiradas de uma “dicotomia simplista”, que define a transferência viral ou por grandes gotículas do vírus no ar ou por pequenas gotículas expelidas em isolamento, sem levar em conta o ar que é exalado. Na realidade, a “transmissão é mais complexa” e “envolve gotículas de diversos tamanhos e um papel importante no ar exalado”.

Pesquisas científicas apontam que as gotículas da Covid-19 conseguem viajar por mais de dois metros quando o infectado tosse ou grita, o que gera um espalhamento da saliva infectada por até oito metros — o que pode significar uma necessidade de aumentar ou reduzir o distanciamento social. Esta matéria contém informações da revista Exame .

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