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Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
No início da pandemia, cada pessoa que contraía o vírus passava a doença para outras 3,5

Na última quinta-feira (27), o Ministério da Saúde divulgou os resultados da pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE) sobre a Covid-19. Em maio, o órgão iniciou entrevistas por telefone com 193 mil pessoas para analisar a epidemia do novo coronavírus (Sars-coV-2) no Brasil.

“Pouco mais de 48 mil domicílios foram entrevistados por semana. A pesquisa é feita em 3.454 municípios de 15 mil setores censitários. É uma amostra fixa, e todos os que responderam em maio, foram entrevistados nos meses seguintes”, explica Cimar Azeredo , diretor-adjunto de Pesquisas do IBGE .

De acordo com os resultados obtidos, o número de pessoas que declararam estar sentindo sintomas relacionados à Covid-19 vem diminuindo desde o começo do levantamento. Os estados do Norte e Nordeste enxergam uma queda acentuada, enquanto Sul e Sudeste estão em aparente estabilização.

A exceção é o Centro-Oeste: entre os entrevistados que apresentaram “algum sintoma”, a porcentagem foi de 7,3% em maio, 6,4% em junho e aumentou para 7,1% em julho. O mesmo aconteceu com aqueles que declararam ter sintomas conjugados (mais de um) — cresceu de 0,4% em maio, para 0,9% e 1,5%, respectivamente.

A partir da pesquisa, é possível dizer que 3,1 milhões de pessoas tiveram algum sintoma e procuraram o atendimento de saúde. Destes, 75% buscaram um centro do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta matéria contém informações do Metrópoles .

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