Apesar de algumas pessoas saírem ilesas pela pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2), segundo a médica Mariana Suzuki, de 30% a 60% dos infectados apresenta uma complicação após se recuperar da doença. E para contornar esse sintoma, uma técnica que envolve “choques” tem sido bastante procurada em Cuiabá. É a Eletroestimulação Muscular (EMS).
“Os efeitos maléficos provocados pela Covid-19 levam um longo prazo para desaparecerem. E a eletroestimulação dos músculos é uma forma de ativação muscular feita por meio de impulsos elétricos que estimulam o sistema nervoso periférico, com resultados comprovados cientificamente”, destaca a Mariana.
No tratamento, o paciente veste uma roupa específica que é conectada a eletrodos e cabos para condução do estímulo elétrico. A musculatura, inclusive a mais profunda, passa a trabalhar – e consequentemente se fortalecer – conforme os “choques” são aplicados.
E não só quem passou por evoluiu para quadro grave da Covid que pode recorrer à técnica. Quem não ficou hospitalizado, mas teve que deixar atividades de lado também pode adotar o método.
As sessões têm, em média, duração de 20 a 25 minutos e podem ser feitas de um a três vezes na semana. Estudos da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, mostraram que o uso da técnica promoveu uma diminuição das dores nas costas, por exemplo, de quase 40% das pessoas que utilizando o método. Outro destaque foi à redução das queixas de incontinência urinária em 64,7% dos registros. Esta matéria contém informações do O Livre
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