O Ministério da Saúde solicitou o fim do contrato com a empresa responsável pelo atendimento remoto aos pacientes com suspeita de Covid-19. O acordo, de R$ 144 milhões, foi assinado ainda durante a gestão do ex ministro Luiz Henrique Mandetta.
De acordo com o portal Uol. a empresa Topmed diz ainda não ter recebido o valor proporcional às 2,3 milhões de teleconsultas realizadas durante o período de maior isolamento social. O cálculo é de que, considerando o número de consultas, o valor devido pelo Ministério seja de pelo menos R$ 35 milhões.
Um dos motivos para a desativação do serviço é a mudança de abordagem do Ministério da Saúde, que após queda na ocupação dos leitos de enfermaria voltou a recomendar que pacientes com suspeita da doença busquem atendimento presencial. A Topmed chegou a dedicar 1.500 funcionários para atendimento remoto durante o aumento dos casos da Covid-19 no país.