vacina
Eduarda Esteves/iG
Assinatura do contrato entre Instituto Butantan e Sinovac

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), assinou nesta quarta-feira (30) a contratação de 46 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela chinesa Sinovac. O imunizante, ainda em fase de testes, deve ser para a população no início de 2021. "Os testes seguem atém o dia 15 de outubro, mas confiantes que estamos sobre os resultados até agora, acreditamos que esta será uma das mais promissoras vacinas contra a Covid-19", disse Doria. 

"Vamos esperar a finalização da terceira fase e aguardarmos também a sinalização positiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mas estamos otimistas" assegurou o governador. Doria ainda comentou que, possivelmente, "São Paulo será um dos primeiros lugares do mundo a vacinar a população contra a Covid-19". 

Atualmente, a Sinovac realiza a terceira fase dos testes para medir eficácia e seguranaça da vacina em parceria com o Instituto Butantan. 16 centros e diferentes estados brasileiros participam do estudo, que envole voluntários brasileiros. Até o momento, os resultados são otimistas. Além do contrato de fornecimento, foi assinado nesta quarta-feira o termo de transferência de tecnologia entre a Sinovac e o Insituto. 

Ainda segundo o governo de São Paulo, mais 14 milhões de doses são esperadas até fevereiro de 2021, totalizando 60 milhões de doses ao estado. Participaram da cerimônia, além dos membros do governo de São Paulo, o vice-presidente mundial da Sinovac, Weining Meng, e o coordenador do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Na fase de testes, a vacina é avaliada com duas doses por pessoa. Ou seja, a compra garantiria a imunização de 30 milhões de pessoas. Ainda segundo o governador, os profissionais de saúde serão prioridade na fila de vacinação, cujo início pode ocorrer no dia 15 de dezembro. 

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