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Fotoarena / Agência O Globo
Vacina Coronavac, desenvolvida pela China, contra a Covid-19

O Instituto Butantan e o Ministério da Saúde devem se reunir nesta quinta-feira (8) para discutir a possibilidade do Governo Federal comprar doses da potencial vacina do novo coronavírus Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech.

De acordo com a Folha de São Paulo, o encontro vai abordar a distribuição do composto no programa de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS).Embora o assunto não seja novo na pasta, o Ministério da Saúde ainda não decidiu sobre a aquisição da Coronavac.

O receio do Instituto Butantan, que desenvolve a vacina no Brasil, é que uma negativa pode dificultar a distribuição do imunizante em diferentes pontos do país.Neste caso, o órgão paulista teria que negociar diretamente com outros estados ou nações.

Uma alternativa seria a formação de alianças entre governos estaduais para organizar um programa de acesso igualitário à vacina. O projeto seguiria o modelo da iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, que hoje mobiliza 165 países e visa promover a universalização do acesso aos imunizantes que se provarem eficazes contra a Covid-19.

Vacinação em dezembroA Coronavac está na terceira e última etapa de ensaios clínicos. Um levantamento recente, com a participação de 50 mil pacientes, indicou que o imunizante é seguro e não apresenta efeitos colaterais significativos.

Em setembro, o Governo de São Paulo anunciou que pretende iniciar a vacinação com o produto da Sinovac ainda neste ano.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já analisa a documentação da vacina. O Butantan solicitou, em agosto, um investimento do Ministério da Saúde para ampliar a capacidade do instituto de fabricar o produto.

Na época, o presidente da entidade paulista, Dimas Covas, mencionou a possibilidade de fornecer até 45 milhões de doses ao SUS até dezembro.O Governo Federal, por sua vez, já encomendou 100 milhões de doses do composto ativo da vacina de Oxford, que é estudada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Assim como a CoronaVac, o composto também se encontra na terceira fase de testes clínicos, dos quais parte ocorre no Brasil.Via: Folha de São Paulo

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