Verão
Vanessa Ataliba/Zimel Press/Agencia O Globo
Estudo aponta que verão pode amenizar pandemia, mas efeito não é duradouro

Rio - Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, e publicado nesta terça-feira, prevê que a circulação do novo coronavírus terá uma diminuição temporária no verão, uma recuperação no outono e um pico no inverno.

O estudo reforça, no entanto, que a incerteza permanece alta, com muitos fatores influenciando na transmissão, como o uso de máscaras e o distanciamento social - e que essas medidas se fazem necessárias até que uma vacina esteja disponível.

O trabalho, chamado "Sazonalidade e incerteza nas taxas de crescimento globais da covid-19” (em tradução livre), é assinado pelos pesquisadores Mark Urban e Cory Merow e foi feito com base em "modelos estatísticos que prevêem o potencial máximo de covid-19 em todo o mundo e ao longo do ano".

"Com base em associações com o clima, prevemos que a covid-19 diminuirá temporariamente durante o verão, recuperará no outono e atingirá o pico no próximo inverno. No entanto, a incerteza permanece alta e muitos fatores além do clima, como intervenções sociais, irão influenciar a transmissão", explica o estudo.

O trabalho aponta, contudo, que o clima é responsável por 17% da variação na taxa de transmissão da doença - sendo que 64% dessa variação segue sem explicação. "Portanto, o mundo deve permanecer vigilante, e intervenções contínuas provavelmente serão necessárias até que uma vacina esteja disponível", conclui o estudo. 

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