Segundo a agência de notícias France Press, a Europa contabiliza 250 mil óbitos causados pela Covid-19 , doença transmitida pelo novo coronavírus . Isso significa que um quinto das mortes mundiais estão no território.
A agência apontou ainda que os cinco países que mais perderam pessoas devido à Covid-19 são: Reino Unido (43.646); Itália (36.543); Espanha (33.775); França (33.392); Rússia (24.187).
Na última semana, cerca de 8 mil pessoas perderam suas vidas em decorrência da doença. A Europa chegou a ser o epicentro da Covid-19 e adotou medidas restritivas como quarentenas severas e toque de recolher.
O total de mortes desde o começo da pandemia é de 250.030. Além disso, 7,3 milhões de casos de todo planeta estão distribuídos entre os países europeus.
A situação da Itália foi uma das que mais chamou atenção. Reino Unido e França também estiveram em estado de alerta no início da pandemia, mas aos poucos conseguiram contar a onda de contaminações e mortes.
Contudo, a velocidade de contaminação voltou a preocupar, já que pelo quarto dia consecutivo a Itália bateu recorde de novos casos. Foram 11,7 mil nas últimas 24 horas, maior taxa desde o início da pandemia.
O número de mortes também voltou a preocupar no país. A maior taxa da semana foi na última quinta-feira (15), com 85 mortes. O segundo maior número foi registrado neste domingo (18), em que 69 pessoas morreram em decorrência da Covid-19.
A França também está adotando novas medidas de restrições para evitar que os números voltem a crescer. A principal delas é um toque de recolher entre 21h e 6h. Mesmo com esse protocolo sanitário, as autoridades autorizaram hoje uma série de manifestações devido ao professor decapitado no país , o que gerou pontos de aglomerações em algumas cidades.
O Reino Unido também está reagindo. Oito cidades britânicas, incluindo Londres, são consideradas com situação de alto risco. Para evitar novas contaminações, a população não poderá mais marcar encontros em casas fechadas.
A partir de amanhã (19), a população da Suíça será obrigada a usar máscaras em espaços públicos e fechados. Isto porque o número de casos dobrou na última semana.