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Eduarda Esteves/iG
João Doria e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, visitam obras da fábrica que produzirá a vacina Coronavac no Brasil


Na tarde desta segunda-feira (23), em entrevista coletivo na sede do Instituto Butantã, o diretor da instituição, o médico Dimas Covas, afirmou que no início do mês de dezembro a cidade de São Paulo dará início à produção de 40 milhões de doses da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac.

“Estamos muito próximos de ter uma vacina disponível para o Programa Nacional de Imunização começar uma vacinação nacional. O ministério da Saúde já manifestou interesse em ter a vacina”, disse Dimas Covas.

“É a vacina mais próxima de estar disponível para a nossa população. Esperamos que em janeiro ela já esteja disponível porque cada dia sem vacina conta”, complementou.

O coordenador do Comitê de Contigência da Covid-19, David Uip, reiterou a importância do Brasil obter as vacinas produzidas pelos laboratórios ao redor do mundo. “O Brasil precisa de todas as vacinas. Somos 213 milhões de brasileiros e precisamos de todas as vacinas aprovadas pela Anvisa”, afirmou.

“Prevenção se faz com vacinas. É a forma mais segura e com melhores resultados”, disse David Uip.

Dimas Covas relembrou que a coordenação da vacinação é determinada pelo Programa Nacional de Imuniação do Ministério da Saúde. O diretor do Instituto avaliou que a vacina deve começar a ser disponibilizada para grupos de risco, com faixa etária elevada e profissionais da saúde, e relembrou que a pasta da Saúde ainda não informou qual será a estratégia e logísitica da vacinação.

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