No México , na quarta-feira (17), cerca de seis pessoas foram apreendidas no estado de Nuevo León, após venderem vacinas falsificadas contra o novo coronavírus. Segundo as autoridades locais os preços passavam de R$ 10 mil. As informações foram apuradas pelo G1.
Após o recebimento da denúncia, policiais locais foram até uma casa na região metropolitana de Monterrey e lá, encontraram doses falsas da vacina Pfizer/BioNTech e seis suspeitos de comerciarem o produto foram presos. "Temos provas de que é uma vacina fraudulenta vendida por até 40 mil pesos", declarou Hugo López Gatell, subsecretário mexicano de Saúde, durante uma entrevista coletiva.
Monterrey é tida como a terceira maior cidade do México. É conhecida por ser sede de empresas transnacionais e de abrigar empresários de classe alta. O subúrbio de San Nicolás, onde o imunizante falso foi encontrado, é o local mais rico do país, segundo estatísticas oficiais. A Comissão Federal de Proteção contra Riscos Sanitários , responsável pelos assuntos relacionados a saúde, comunicou por meio de nota que os produtos achados são de "origem duvidosa".
Foi ressaltado pelas autoridades sanitárias locais de que ninguém foi liberado para comercializar a vacina contra a covid-19 e que tal produto, só é ministrado gratuitamente pelo Ministério da Saúde . O país deu início a sua campanha de vacinação em 24 de dezembro de 2020, priorizando os funcionários da saúde e um grupo de professores do leste do México.
Desde de segunda-feira (15), pessoas com mais de 65 anos começaram a receber a dose da vacina. Com a divulgação dos dados, até esta quarta-feira (17), o México registrou cerca de 177.061 mortes por Covid-19 e pouco mais de dois milhões de infecções.