Em entrevista para o Jornal da Record, João Gabbardo
, o secretário-executivo do Centro de Contingência em combate ao Coronavírus
em São Paulo, falou sobre as estratégias utilizadas para vacinação contra o Covid-19
, a alta taxa de transmissão do vírus
no estado e a produção de vacinas pelo Instituto Butantã
.
Ponto em comum com o Ministério da Saúde
João Gabbardo e o ministro Eduardo Pazuello
possuem um pensamento que os une: priorizar a aplicação da primeira dose da vacina
. Mesmo o tema não sendo unanimidade no Centro de Contingência
, Gabbardo revelou que defende a tese de acelerar a aplicação das vacinas.
Transmissibilidade alta preocupa
A alta taxa de transmissão do coronavírus no estado de São Paulo
também foi tema. O secretário-executivo defendeu a tese de que a vacinação e a distribuição de vacinas
não pode ser feita levando em consideração a transmissibilidade. Segundo ele, a vacina deve ser aplicada por quem ainda não teve o contato com o vírus pois esse é um método preventivo
.
Produção e distribuição
Gabbardo revelou, ainda, que o Instituto Butantã
não está dedicado de maneira integral à produção das vacinas contra o Coronavírus. No momento, a produção está dividida por conta da imunização
contra o Influenza
. A produção diária, por enquanto, é de 400 a 450 mil doses e esse número deve se manter até maio. Após esse período, é esperado que a fábrica eleve esse número para um milhão de doses
ao dia.