O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello
, disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira (15) que o Brasil
"pode se orgulhar" do combate que tem feito ao novo coronavírus
(Sars-CoV-2). A fala do chefe da pasta ocorre em meio ao pior momento da pandemia
no País, com hospitais no limite da capacidade de atendimento e pessoas morrendo na fila para serem atendidas em Unidades de Terapia Intensiva
(UTI).
De acordo com informações do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), desde o início da pandemia já foram registradas 279.286 mortes pela Covid-19, enquanto os casos confirmados de contaminações são de 11,5 milhões. Hoje também foi o dia que foi registrado o 17º dia seguido de recorde na média móvel de mortes .
Pazuello ainda disse que o Brasil segue preparado para lidar com a Covid-19 e que o sistema de saúde brasileiro tem condições de atender todos os pacientes que procurarem atendimento. "O SUS não colapsou em 2020 e será colocado à prova", afirmou o general.
Neste final de semana, o ministro ficou com o nome na berlinda após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) iniciar conversas para que ele fosse substituído. Uma das pessoas cogitadas foi a cardiologista Ludhmila Hajjar , que chegou a se reunir neste domingo (14) com o presidente, mas acabou recurando o convite um dia depois. A intensivista disse que houve "divergência" entre os dois .