Sem necessidade de transplante, homem é operado por engano e morre
Alessandra Corrêa - De Washington (EUA) para a BBC News Brasil
Sem necessidade de transplante, homem é operado por engano e morre

Um homem foi para a mesa de cirurgia sem necessidade e morreu por conta de um transplante de rim, segundo noticiou o 'Fantástico', da TV Globo. Francisco das Chagas de Oliveira Moura, de 52 anos, estava na lista de transplante de rim no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo em que Francisco das Chagas de Oliveira, de 58 anos, também. Ambos eram pacientes de hemodiálise e faziam sessões semanais para se tratar. Aquele que foi transplantado ainda não estava matriculado e acabou sendo chamado pela semelhança quase homônima.

Apesar dos nomes parecidos, os dois homens têm tipos sanguíneos e idades diferentes. Mesmo assim, o Francisco errado foi chamado, levado para a mesa de cirurgia e morreu após a operação.

Após o erro, a Secretaria Estadual de Saúde mandou os dados para o Ministério Público e para a polícia, que abriu um inquérito para investigar os erros que levaram o homem à morte.

A polícia indiciou por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, as assistentes sociais Maria da Conceição Loroza e Vanda Regina Braga Briggs e as médicas Lívia Maria Silva Assis e Deise Rosa de Boni Monteiro Carvalho. Deise não participou do caso, mas é a responsável pelo setor que cometeu o erro.

Em nota, o Hospital São Francisco da Providência de Deus, na Zona Norte do Rio, diz que foi encaminhado pela clínica de diálise um paciente homônimo, ou seja, com nome igual.

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