Caixas contendo a vacina Moderna Covid-19 estão em uma geladeira na Augusta University, na Geórgia
Michael Holahan/Divulgação
Caixas contendo a vacina Moderna Covid-19 estão em uma geladeira na Augusta University, na Geórgia

Diante do avanço da Covid-19 e da possível necessidade de aplicar dose de reforço , o Ministério da Saúde declarou nesta sexta-feira que tem negociado vacinas para 2022 . A pasta, no entanto, ainda não estima a quantidade de imunizantes a serem adquiridas ou prevê quando os contratos devem ser assinados. Um dos laboratórios na mira é a norte-americana Moderna , mas o órgão não descarta outros.

—Nós estamos conversando com eles (Moderna). Já há uma aproximação não só com eles, mas com outros laboratórios numa possibilidade de oferta para o ano que vem — afirmou o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz , em entrevista nesta sexta.

Neste mês, a empresa de biotecnologia anunciou a eficácia do imunizante contra a variante descoberta na Índia. O resultado se baseia em estudo preliminar da NYU Grossman School of Medicine e do NYU Langone Center. Já com uma dose de reforço, aplicada em quem completou o esquema vacinal, a vacina também protegeria contra as cepas oriundas no Brasil e na África do Sul.

O laboratório ainda não entrou com pedido de uso emergencial na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) . Aplicada em duas doses, a vacina usa a tecnologia do RNA mensageiro para coibir a infecção pelo novo coronavírus e o desenvolvimento de formas graves da doença.

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Outra aposta do ministério é a antecipação de doses, como as 38 milhões da Janssen contratadas em março. O imunizante, administrado em dose única, pode ser uma estratégia eficaz para acelerar a imunização, barrar a terceira onda de Covid-19 e mitigar os efeitos da crise sanitária.

— Não há uma confirmação por parte do laboratório de antecipação dessas doses, mas é um pleito recorrente do Ministério da Saúde — disse Cruz.

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