OMS estuda reformas para melhorar resposta a surtos de doenças como a Covid-19
Matheus Barros
OMS estuda reformas para melhorar resposta a surtos de doenças como a Covid-19

Nesta segunda-feira (31), a Organização Mundial da Saúde (OMS) concordou em estudar recomendações de reformas feitas por especialistas independentes. Segundo a resolução apresentada pela União Europeia, os estados membros devem estar na liderança das reformas por conta da situação desenvolvida em todo mundo pela Covid-19.

Os ministros da Saúde dos 194 estados membros da OMS se reunirão a partir de 29 de novembro para considerar as negociações sobre um tratado internacional para aumentar as defesas contra qualquer futura pandemia.

“Realmente acolhemos as recomendações contidas nas resoluções e também a decisão de levar isso adiante para um acordo internacional ou convenção sobre preparação e resposta a pandemias”, informou o diretor de emergências da OMS, Mike Ryan, na assembleia anual da organização.

No último dia da conferência, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu o início rápido dessas negociações globais para chegar a um tratado como resposta a pandemia. Além disso, ele defendeu que a agência da ONU precisa de financiamento sustentável e flexível.

“A única recomendação que acredito que fará mais para fortalecer a OMS e a segurança sanitária global é a recomendação de um tratado sobre preparação e resposta a uma pandemia que também poderia fortalecer as relações entre os estados membros e fomentar a cooperação. Esta é uma ideia cujo tempo chegou”, enfatizou.

Inclusive, um painel liderado pela ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark e Ellen Johnson Sirleaf, ex-presidente da Libéria, destacou que um novo sistema global precisa existir para responder aos surtos de doenças e prevenir que nenhum vírus futuro cause outra pandemia como a da Covid-19.

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No início de 2020, os especialistas encontraram falhas na resposta global, pedindo a criação de um Conselho Global de Ameaças à Saúde. “O mundo foi atingido por este vírus despreparado. E se outro vírus surgisse amanhã, ainda seria o caso”, explicou Björn Kümmel, vice-chefe da divisão de saúde global do Ministério da Saúde da Alemanha.

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