Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas que apresentaram ser mais vulneráveis a infecção pela Covid-19 vão precisar se vacinar anualmente contra o vírus responsável pela doença e suas variantes.
O relatório da OMS apontou ainda que as pessoas que não apresentam maiores fatores de risco para Covid-19 provavelmente deverão receber um reforço do imunizante a cada dois anos para que os níveis de imunidade permaneçam altos.
De acordo com a agência de notícia Reuters, a afirmação da Organização Mundial da Saúde vai de encontro com relatórios das fabricantes de vacinas Moderna e Pfizer, no entanto, esses não indicaram qual o período de reforço necessário.
Apesar de ser bem claro nas afirmações, a OMS preferiu não comentar sobre o documento, mas deixa claro que as previsões de reforço podem ser alteradas. O documento ainda será discutido em uma reunião com o conselho da GAVI Alliance, que co-lidera o programa para distribuição igualitária da vacina contra a Covid-19, COVAX Facility.
Além de tudo, o relatório aponta ainda para um problema na fabricação de doses da Covid-19, considerando que serão fabricadas 12 bilhões de doses dos imunizantes em 2022, número pouco maior que as 11 bilhões de doses previstas pela Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA) para este ano.
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As autoridades de Saúde ainda relatam que o problema com as vacinas contra a Covid-19 pode ser ainda maior no próximo ano, pois os países pobres ficarão novamente no final da fila sem ter a população completamente vacinada, enquanto os mais riscos estarão investindo em doses de reforço.
Em cenários otimistas, seria necessário a fabricação de ao menos 16 bilhões de doses anuais para garantir que toda a demanda mundial de vacinas fosse atendida.