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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu oficialmente o pedido para realização de estudo fase 1 e 2 da vacina SpiNTec, desenvolvida em parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Exequiel Dias (Funed). A solicitação foi enviada na sexta-feira.

Se autorizado, terá início os testes do imunizante em humanos. De acordo com a UFMG, as duas fases serão desenvolvidas concomitantemente e estão previstas para setembro. A primeira seria feita em 40 voluntários e tem o objetivo de avaliar a segurança da vacina, para identificar se ela provoca ou não efeitos adversos.

Já a fase 2, que vai reunir 150 a 300 voluntários, busca comprovar a capacidade imunogênica da vacina, isto é, de induzir a geração de anticorpos e células de defesa específicas contra o coronavírus.

De acordo com os procedimentos da Anvisa, a análise considerará a proposta do estudo, o número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos estudos pré-clínicos realizados em laboratório e animais.

Segundo a UFMG, os resultados em camundongos foram positivos, já que a vacina não gerou efeitos colaterais adversos detectáveis e demonstrou a capacidade de produção de anticorpos tanto para proteína S, na qual ocorre a maioria das mutações do coronavírus, quanto para a N. Além disso, foram identificadas respostas protetoras de linfócitos T.

A expectativa é que a Spintec esteja disponível em 2022, quando toda a população já tiver recebido duas doses de vacina. O objetivo é que a vacina reforce a imunidade das pessoas contra o coronavírus.

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