O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira durante sua participação na cúpula do Brics que o país adotou "medidas consistentes" como resposta à pandemia da Covid-19. Até aqui, o Brasil já registrou 584 mil mortes causadas pela doença. De acordo com o presidente, a pandemia agora perde força e que, em breve, as atividades serão retomadas definitivamente "em breve".
"Desde o início da emergência sanitária, meu governo vem adotando medidas consistentes de resposta à pandemia. Em nenhum momento deixamos de lado a preocupação com o emprego e a renda de nossa população. Prestamos assistência financeira emergencial a um terço da nossa população. Essa e outras medidas, como reformas estruturais que temos realizado no Brasil, oferecem base firme para a retomada econômica", afirmou.
O presidente falou aos presidentes da Rússia, Índia, China e África do Sul durante a 13ª Cúpula do Brics, que está sendo realizada virtualmente. Mais cedo, contrariando declarações anteriores em que colocou em dúvida a eficácia da Coronavac, apesar da vacina já ter sido aprovada pela Anvisa, Bolsonaro agradeceu à China e à Índia pela importação de insumos para a produção de vacinas.
Aos presidentes estrangeiros, Bolsonaro afirmou que a pandemia indica que perde forças. Na última semana, o Brasil atingiu o menor nível de óbitos por dia desde dezembro do ano passado e a ocupação de leitos de UTI também vem diminuindo em todo o país.
"A pandemia de COVID-19 dá sinais de que perde força. Com o avanço da vacinação, que no Brasil já alcança mais da metade da população com a primeira dose, e cerca de um terço com a imunização completa, em breve todas as atividades regulares serão definitivamente retomadas", afirmou.
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Nesta quinta-feira, o IBGE divulgou os números da inflação no país. Segundo o instituto, os preços subiram 0,87% em agosto, acima das previsões dos economistas.
O presidente voltou a reforçar a importância das vacinas e disse que o Brasil continua apoiando iniciativas para aumentar a produção e distribuição de vacinas em países em desenvolvimento.
"A cooperação entre detentores de tecnologia e produtores nacionais, especialmente nas nações em desenvolvimento, continua sendo essencial para viabilizar o combate à pandemia", disse Bolsonaro.