A divisão dos Carabineiros da Itália especializada em investigação em saúde (NAS) informou nesta quarta-feira (22) que, entre novembro e dezembro, mais de 300 médicos, enfermeiros e operadores sanitários que não se vacinaram contra a Covid-19 foram flagrados trabalhando normalmente no país.
A imunização para todos os que trabalham com a saúde é obrigatória e, quem se negar, é suspenso - ou até demitido - do cargo.
Durante os serviços de controle, que monitoraram mais de 6,6 mil locais, 308 profissionais (incluindo médicos, dentistas, farmacêuticos, enfermeiros, entre outros) foram indiciados por exercício abusivo da profissão por continuar a atender mesmo sendo alvos de processos de suspensão.
Além dos indiciamentos, foram fechadas seis clínicas médicas e dentárias e duas farmácias. Nas operações, os policiais ainda apreenderam medicamentos e dispositivos médicos usados de maneira fraudulenta nos atendimentos de profissionais que mentiam sobre a sua formação.
As ações policiais ocorreram por todo o país, mas as regiões que mais tiveram casos foram Piemonte, Sicília, Trentino-Alto Ádige, Emília-Romagna, Vêneto e Campânia.