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Prefeitos de mais de duas mil cidades brasileiras enviaram ofício conjunto ao Ministério da Saúde para solicitar apoio na estruturação do atendimento na rede de atenção à saúde. O documento é assinado pelo Consórcio Conectar, grupo organizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para aquisição de vacinas.


No ofício, registrado no final da tarde de quarta-feira (5) e direcionado ao secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, o Conectar pede ajuda na implementação de estruturas adequadas de testagem para a Covid-19, reforça o pedido para envio de testes de antígeno e para o suporte com estruturas fixas e móveis, seja com equipamentos ou financiamento para a contratação de equipes temporárias, a fim de ampliar as testagens.


“Os registros mostram a queda constante do distanciamento social em função da ampliação da vacinação, das altas temperaturas de verão e da ansiedade de todos pela retomada integral das atividades. Por isso, acreditamos que a testagem rápida da população é o caminho para identificarmos com a velocidade necessária as pessoas que precisam ser isoladas e acompanhadas”, destaca o prefeito de Florianópolis (SC) e presidente do consórcio, Gean Loureiro.

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A medida é adotada no contexto em que diversos municípios enfrentam o  crescimento de hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em suas unidades de saúde. Com isso, as prefeituras também pedem suporte no atendimento ambulatorial, com profissionais ou estrutura física para garantir o devido atendimento às pessoas que buscam os postos.


“As unidades de atendimento à população, por mais que tenham tido a expansão necessária, estão sendo demandadas para além de sua capacidade de atendimento. Ressalto que os atendimentos ambulatoriais, felizmente, não têm resultado em internações e ocupações de leitos, mas a espera de atendimento para realização de exames e a receita de medicamentos antigripais têm sido para além do esperado”, alerta Loureiro.


Como consequência do aumento da demanda por atendimento, medicamentos também esgotaram nas redes públicas e privadas. Um exemplo citado pelo consórcio é o remédio antiviral Oseltamivir, comercializado sob a marca Tamiflu e usado no tratamento de casos graves de Influenza. Desse modo, o Conectar solicita ao governo federal o envio de estoques adicionais do medicamento ou de recursos para aquisição dele.

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