Médica Liliana Ducatti fez alerta sobre produto emagrecedor após paciente sofrer hepatite fulminante em razão do uso da substância
Reprodução/redes sociais
Médica Liliana Ducatti fez alerta sobre produto emagrecedor após paciente sofrer hepatite fulminante em razão do uso da substância

Uma mulher foi diagnosticada com hepatite fulminante, passando a precisar de um transplante de fígador com urgência, após ingerir um produto com promessas de causar emagrecimento. A médica Liliana Ducatti publicou um alerta em seu perfil de Instagram sobre o caso, pedindo atenção ao consumo de substâncias como a que afetou a paciente Edmara Abreu, internada no Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Ducatti afirmou no vídeo, postado em 24 de janeiro, que Edmara sofreu uma "falência aguda e gravíssima do fígado", com necessidade por um transplante "urgente", correndo alto risco de morte caso não o faça num período curto de tempo. A médica disse que é comum pacientes apresentarem esta condição mediante o uso de algum medicamento. No entanto, no caso de Edmara, não havia acompanhamento por um profissional de saúde.

"Os familiares trouxeram pra gente uma medicação que a paciente estava fazendo uso, que se chama 50 ervas emagrecedoras. Quando olhamos o rótulo dessa medicação, a gente pôde identificar diversas ervas que são conhecidas já por serem hepatotóxicas. Entre elas, o mais conhecido, chá verde. Então, é muito bem descrito na literatura, há vários relatos, papers, que mostram casos de hepatite fulminante por uso de chá verde, mas não só ele, carqueja, mate verde, outras ervas. Muitas delas a gente nem sabe e outras já estão descritas na literatura por serem hepatotóxicas. Então nós recomendamos não fazer uso desse tipo de medicação: chá que desincha, chá detox, natural, erva de não se o quê, não faça uso", destacou Ducatti, descrevendo tais produtos como "charlatanismo".

De acordo com as informações mais recentes de pessoas próximas à paciente, Edmara já até chegou a receber um fígado, mas não foi compatível. Portanto, sua busca por um órgão continua, de forma que ela possa sobreviver.

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