Na última quinta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição e recolhimento de lotes de alguns medicamentos com princípio ativo da losartana . Este tipo de medicação é um dos mais indicados e usados no Brasil para o tratamento de pressão alta (hipertensão arterial) e insuficiência cardíaca, reduzindo o risco de derrame e infarto.
Segundo a agência, a medida foi tomada devido à "presença da impureza 'azido' em concentração acima do limite de segurança aceitável". A Anvisa ainda ressalta que o recolhimento não impacta o tratamento, visto que há outros lotes de losartanas no mercado que podem substituir os medicamentos recolhidos ou interditados.
Confira abaixo quais são as marcas de medicamentos à base de losartana disponíveis no Brasil que não foram alvo de recolhimento ou interdição pela Anvisa:
- EMS;
- Germed;
- Torrent;
- Organon;
- Pharlab;
- Multilab;
- Nova Química;
- Sandoz;
- Vitamedic;
- Sanofi Medley
- Legrand;
- Ranbaxy;
- Unichem;
- 1FARMA;
- Aurobindo Pharma;
- Laboratório Globo;
- Zydus Nikkho.
Vale ressaltar que mesmo entre as marcas alvo de recolhimento ou interdição — Ache, Biolab, Brainfarma, Cimed, Eurofarma, Geolab, Teuto, Prati — apenas alguns lotes foram afetados. O número dos lotes recolhidos estão especificados no site da Anvisa. Assim como o número dos lotes que foram interditados cautelarmente.
A Anvisa e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) alertam que os pacientes que fazem uso da losartana devem continuar utilizando o seu medicamento, mesmo que ele esteja entre os lotes afetados . A troca deve ser realizada apenas sob orientação médica e apenas quando o novo medicamento estiver em mãos.
A interrupção do tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca pode produzir malefícios instantâneos, inclusive risco de morte por derrame, ataques cardíacos e piora da insuficiência cardíaca.
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