Laboratório, cientista, pesquisa (Imagem ilustrativa)
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Laboratório, cientista, pesquisa (Imagem ilustrativa)

Um estudo publicado nesta quinta-feira (22) descobriu uma mutação em uma proteína que pode estar ligada ao risco no desenvolvimento da do Alzheimer. Os pesquisadores encontraram evidências de que a proteína 'humanina e outras microproteínas' mitocondriais semelhantes desempenham um papel em várias condições relacionadas à idade, incluindo o surgimento da doença de Alzheimer. 

A pesquisa utilizou vários métodos para analisar dados genéticos mitocondriais e identificar essa microproteína mitocondrial que associada à doença.

A doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência, caracterizada pela deterioração mental progressiva. Cerca de 5,8 milhões de americanos viviam com a doença de Alzheimer até 2020 , de acordo com o CDCTrusted Source. 

Estudo

No início dos anos 2000, os pesquisadores identificaram que seções curtas de DNA mitocondrial codificam proteínas pequenas biologicamente ativas. Elas agora foram denominadas de microproteínas mitocondriais. As mitocôndrias são estruturas dentro da célula que convertem a energia dos alimentos em energia que a célula pode usar. Cada célula contém milhares de mitocôndrias.

O Laboratório Cohen da Universidade do Sul da Califórnia (USC) , um dos três laboratórios que descobriram a humanina microproteína está ligada ao risco de doença de Alzheimer. 

A pesquisa mais recente, publicada na revista Molecular Psychiatry , revelou que uma mutação na microproteína 'SHMOOSE' recém-descoberta está associada a um risco maior de doença de Alzheimer.

A microproteína SHMOOSE indica ter um papel fisiológico na neurodegeneração. Segundo os pesquisadores, quase 1 em cada 4 indivíduos com ascendência europeia tem a versão mutante dessa proteína. A descoberta abre novos caminhos para detectar, prevenir e tratar a doença de Alzheimer.

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