Câncer: remédios proibidos poderiam ter evitado 1,5 milhão de casos
Christine Sandu / Unsplash
Câncer: remédios proibidos poderiam ter evitado 1,5 milhão de casos

Cerca de 1,5 milhão de pessoas poderiam ser salvas a cada ano caso novos medicamentos contra o câncer fossem aprovados. É o que aponta um estudo publicado pela Harvard Business Review.

Esse número é baseado no tempo necessário para aprovar, em diferentes países, os medicamentos mais recentes indicados para tratar câncer de pulmão e de próstata. As medicações já são legalizadas nos Estados Unidos.

Os autores analisaram dois medicamentos contra diferentes tipos de câncer. Um deles é o pembrolizumab, um tratamento eficaz para a maioria dos cânceres de pulmão.

O outro é o enzalutamida, para combater o câncer de próstata, o segundo mais diagnosticado no mundo entre os homens. Esse medicamento foi aprovado nos Estados Unidos em 2012, mas a China, por exemplo, levou sete anos para autorizá-lo, em parte por causa da cobrança de novos testes.

A partir desses dois casos, os pesquisadores calcularam que, a cada ano, a FDA aprova em torno de sete medicamentos contra o câncer, que, se autorizados rapidamente no restante do mundo, reduziriam o número de mortes relacionadas à doença para entre 10% e 20%.

Isso representa aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. O estudo, no entanto, ainda não foi revisado de forma independente.

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o  perfil geral do Portal iG.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!