Cerca de 1,5 milhão de pessoas poderiam ser salvas a cada ano caso novos medicamentos contra o câncer fossem aprovados. É o que aponta um estudo publicado pela Harvard Business Review.
Esse número é baseado no tempo necessário para aprovar, em diferentes países, os medicamentos mais recentes indicados para tratar câncer de pulmão e de próstata. As medicações já são legalizadas nos Estados Unidos.
Os autores analisaram dois medicamentos contra diferentes tipos de câncer. Um deles é o pembrolizumab, um tratamento eficaz para a maioria dos cânceres de pulmão.
O outro é o enzalutamida, para combater o câncer de próstata, o segundo mais diagnosticado no mundo entre os homens. Esse medicamento foi aprovado nos Estados Unidos em 2012, mas a China, por exemplo, levou sete anos para autorizá-lo, em parte por causa da cobrança de novos testes.
A partir desses dois casos, os pesquisadores calcularam que, a cada ano, a FDA aprova em torno de sete medicamentos contra o câncer, que, se autorizados rapidamente no restante do mundo, reduziriam o número de mortes relacionadas à doença para entre 10% e 20%.
Isso representa aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. O estudo, no entanto, ainda não foi revisado de forma independente.
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