A taxa de positivos para a Covid-19 alcançou o patamar mais alto dos últimos três meses nas farmácias e laboratórios do país, segundo levantamentos realizados pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Especialistas de ambos os institutos apontam que os resultados sugerem maior circulação do vírus no Brasil.
O índice de testes rápidos do tipo antígeno positivos em drogarias vinha em queda, porém disparou para 20,75% na última semana de outubro. A taxa do fim deste mês é a mais elevada desde a primeira semana de agosto (21,05%).
Já entre os testes do tipo RT-PCR realizados nos laboratórios, a taxa chegou a 23,1% na primeira semana de novembro. Este é o patamar mais alto desde os sete último dias de julho (22%). A positividade na primeira semana de outubro era de 3,7%, ou seja, houve um aumento de 524% em aproximadamente 30 dias.
Dados da Abrafarma mostram que em julho a positividade chegou a 30,9% nas farmácias. A taxa caiu para 16,73% em agosto e para 7,56% em setembro, até chegar ao patamar mais baixo na primeira semana de outubro, 6,07%.
No entanto, o número de diagnósticos com resultado positivo começou a crescer de maneira acelerada já na segunda semana do mês e chegou à 20,75% nos últimos sete dias de outubro. A média mensal foi de 13.26%.
A Abrafarma constatou que seis estados registraram percentual de positividade acima de 20% no final do mês passado: São Paulo (20%); Rio de Janeiro (21%); Santa Catarina (24%); Sergipe (24%); Pará (33%) e Amazonas (41%).
A Abrafarma reúne informações de 8,9 mil farmácias de todos os estados brasileiros e a Abramed responde por cerca de 60% dos exames realizados pela saúde suplementar no país.
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