Casos de câncer de pulmão crescem 2% ao ano no mundo todo
Reprodução: pixabay
Casos de câncer de pulmão crescem 2% ao ano no mundo todo

A jornalista Gloria Maria iniciou tratamento contra um tumor localizado no pulmão da apresentadora e em razão disso foi afastada das funções na TV Globo. Gloria Maria está acompanhada por equipe médica em sua própria casa e seu estado de saúde é considerado estável. 

O câncer de pulmão é o tipo mais comum entre os tumores malignos e sua taxa de incidência cresce 2% ao ano em todo mundo . As causas do tumor da Gloria Maria ainda não foram divulgadas, mas é importante lembrar que as pesquisas sobre câncer apontam que 90% dos casos de tumores pulmonares estão associados ao consumo de tabaco e derivados.

"Por isso que é bom reforçar a política antitabaco no país, pois reduz o consumo e parar de fumar é a melhor prevenção contra o câncer de pulmão. Seja o cigarro convencional, charuto, cachimbo, maconha e agora a novidade que é o 'vape', o cigarro eletrônico, e as pessoas acham que não tem risco, porém nenhuma forma de tabagismo é segura", alerta Samira Mascarenhas, oncologista clínica da Oncologia D’Or. 

A especialista explica que as formas de tratamento do câncer dependem do estágio de desenvolvimento de cada doença específica.

"Nos casos iniciais e pequenos a cirurgia é a principal terapia e as tecnicas minimamentes invasivas avançaram bastante, inclusive com cirugias robóticas junto da cirurgia minimamente invasiva, que reduz o período de recuperação pós-operatório", explica Mascarenhas. 

Contudo, nem todos os pacientes podem se submeter a procedimentos cirúrgicos. Nesses casos, os médicos recomendam um tratamento denominado 'radiocirurgia'.

Em casos mais graves, quando o paciente não pode realizar procedimento cirúrgico e o estágio da doença encontra-se demais avançado é recomendado a realiação de uma radioterapia combinada à quimioterapia. 

"A escolha do tratamento dependerá do tipo do tumor então existem vários tipos de câncer de pulmão e naqueles tipos considerados não pequenas células e não escamosos a gente realiza um estudo molecular para estudar os subtipos da doença antes de escolher o melhor tratamento", conclui a especialista.

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