Aedes aegypti, mosquito da dengue
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Aedes aegypti, mosquito da dengue


Em 2022 o Brasil registrou o novo recorde de óbitos causados pela dengue . Com 987 mortes, este ano ultrapassou 2015, quando 986 pessoas morreram em decorrência da doença no país. 

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26) pelo Ministério da Saúde, que reuniu as informações no boletim epidemiológico sobre arboviroses. O documento também aborda outras efemeridades identificadas no Brasil.

O número de óbitos registrados neste ano foi 301,2% maior do que em 2021, quando 246 vidas foram perdidas perdidas por conta da doença.


O boletim aponta que os estados com mais mortes pela dengue foram São Paulo (278), Goiás (154), Paraná (108), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66).

O documento ressalta que foram registrados 1.414.797 casos de dengue no país, uma taxa de incidência de 63,2 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com 2021, houve um aumento de 163% no número de casos.

Eficácia da vacina contra a dengue

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan obteve 79,6% de eficácia nos ensaios clínicos.  De acordo com a instituição, o acompanhamento com um grupo de 16 mil participantes por dois anos não registrou ainda nenhum caso grave da doença entre os que receberam o imunizante. 

A fase de estudos clínicos da vacina contra a dengue começou em 2016, com a administração do imunizante a 10 mil voluntários com idade entre 2 e 59 anos. Mais 6 mil pessoas receberam um placebo.

A vacina protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue. No entanto, no período da pesquisa, apenas os tipos 1 e 2 estavam em circulação no Brasil. A eficácia para evitar a infecção por essas variedades ficou em 89,5% e 69,6%, respectivamente.

Entre os mais de 10 mil imunizados, apenas três pessoas apresentaram eventos adversos considerados graves até 21 dias após aplicação da vacina, sendo que todas se recuperaram  totalmente.

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