As notificações de casos de zika vírus tiveram um aumento no país. Do início do ano até 8 de julho, o Brasil documentou 8.499 casos, o que representa um acréscimo de quase 44% em comparação com o mesmo período do ano anterior (5.910 casos).
A região Sudeste apresenta o maior aumento, com uma elevação de 1.633% nos casos. Enquanto isso, a região Nordeste fica em segundo lugar, com 2.937 casos, mas com diminuição de 40% em relação ao ano passado.
A doença é transmitida por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Médicos enfatizam a importância de conduzir investigações minuciosas para confirmar ou descartar os casos após notificação, dada a natureza atípica da doença em comparação com outras transmitidas por mosquitos em ambientes urbanos.
Mulheres grávidas
A condição é preocupante principalmente para mulheres grávidas, pois a inifecção está ligada a problemas no desenvolvimento fetal como a microcefalia, caracterizada pelo tamanho reduzido da cabeça em recém-nascidos.
Por essa razão, em algumas áreas, estão sendo intensificadas as precauções com as mulheres grávidas, o que envolve a aplicação de repelentes e a disponibilização de orientações médicas para evitar a infecção.