Segundo o Ipec, em 2019, 52% dos brasileiros conheciam o cigarro eletrônico. Em 2023 a porcentagem foi de 87%
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Segundo o Ipec, em 2019, 52% dos brasileiros conheciam o cigarro eletrônico. Em 2023 a porcentagem foi de 87%

O número de usuários de cigarros eletrônicos cresceu cresceu 600% entre 2018 e 2023. Os dados são de uma pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica).

Entre julho e outubro de 2023, 51.575 brasileiros de 18 a 64 anos, das classes ABCDE, moradores de 200 cidades espalhadas nas cinco regiões do país foram ouvidos. O objetivo do levantamento foi mapear a incidência de fumantes na população brasileira. 

Assim como o aumento de consumidores,  a quantidade de pessoas que conhecem o cigarro eletrônico no Brasil também cresceu. Passou de 52% em 2019 para 87% em 2023. O percentual é menor que em 2022, quando 89% dos entrevistados afirmaram saber do que se tratavam os dispositivos.

O número de fumantes de cigarros convencionais que já experimentaram cigarros eletrônicos acompanha o crescimento. Em 2019, a porcentagem era de 16%, foi para 20% em 2020 e em 2021, para 25% em 2022 e alcançou 29% em 2023.


Estados com mais fumantes

Os estados do Paraná (4,5%) Mato Grosso do Sul (4%) e Distrito Federal (3,7%) aparecem no topo do ranking entre as unidades da federação com mais fumantes de cigarros eletrônicos. 

O Paraná também é o estado com maior número de cigarros eletrônicos confiscados de 2019 a 2023, com 1,4 milhão de dispositivos, segundo dados a Receita Federal. O Mato Grosso do Sul, novamente, é o 2º colocad0, com 603 mil. Ambos fazem fronteira com o Paraguai, país responsável por um grande volume do contrabando que entra no Brasil. 

Venda é proibida

A comercialização dos cigarros eletrônicos é proibida no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Em 5 de dezembro de 2023, o órgão abriu uma consulta pública on-line sobre a continuidade da proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar.

Em 2022, a agência já havia se reunido para reavaliar o tema. Por unanimidade, a proibição foi mantida, mas a discussão prosseguiu. Todos podem opinar sobre o assunto no site da agência . O prazo para participar é 9 de fevereiro de 2024.





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