A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
informou, neste sábado (3), que identificou 249 casos de chikungunya
em todo estado durante as quatro primeiras semanas de 2024, ou seja, entre 1º e 27º de janeiro. No mesmo período de 2023, o número de pessoas diagnosticadas com a doença era de 30. Desta forma, o aumento para este ano é de 830%.
De acordo com a pasta, nos dois períodos, nenhuma morte provocada pela doença foram confirmadas. Neste ano, entretanto, dois óbitos estão sob investigação. No ano passada, foram confirmados 2.299 casos e 12 óbitos por chikungunya em São Paulo.
Transmitida através do mosquito Aedes aegypt, o mesmo da dengue, febre amarela e zika, a chikungunya está presente em todos os municípios do Estado. Por isso, a Secretaria informou que está apoiando as prefeituras com ações de controle.
Alerta em São José do Rio Preto
A cidade de São José do Rio Preto registrou 115 casos da doença, ou seja, quase 50% da quantidade de casos de todo o Estado. Por causa do alto índice, o município entrou em alerta para uma epidemia. A exemplo de comparação, em todo o ano passado, a cidade registrou o mesmo número de diagnósticos.
Prevenção
Devido aos números alarmantes, a Secretaria pediu ajuda da população. "Precisamos que as pessoas vistoriem seus lares semanalmente para evitar a proliferação do mosquito", disse Andreia Negri, coordenadora de Vigilância em Saúde do Estado. "O combate à chikungunya envolve as mesmas medidas que a dengue, já que o vetor é o mesmo", acrescentou.
Sintomas
Os principais sintomas da chikungunya são febre, mal-estar, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações. O quadro agudo costuma durar até 15 dias.