Aedes aegypti, mosquito da dengue
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Aedes aegypti, mosquito da dengue

O número de mortes por dengue no estado de São Paulo aumentou para nove, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Três novos óbitos foram confirmados desde o último boletim divulgado na quinta-feira (9). As mortes foram registradas em Bebedouro (1), Guarulhos (1), Pederneiras (1), Pindamonhangaba (2), São Paulo (1), Taubaté (2) e Tremembé (1).

Outros 14 óbitos estão em investigação, conforme informações do painel de monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde.

O estado já confirmou mais de 44 mil casos de dengue, um aumento de 10 mil casos em relação ao último boletim, que registrava mais de 34 mil casos. Além disso, há 34 mil notificações de suspeita da doença em investigação.

Uma pesquisa conduzida pelo SindHosp - Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo constatou um aumento de 80% nas internações por dengue no estado. O levantamento foi realizado entre 29 de janeiro e 7 de fevereiro, abrangendo 91 hospitais privados (64% na capital e Grande São Paulo e 36% no interior).

Na maioria dos hospitais (51%), o crescimento das internações em leitos clínicos foi de 11% a 20%. No entanto, 89% dos hospitais não registraram aumento nas internações em UTI por dengue, enquanto 11% observaram um aumento de até 5% nesse tipo de internação. Os pacientes tendem a permanecer até 4 dias nos cuidados intensivos.

Para lidar com a situação, o governo do estado de São Paulo estabeleceu um Centro de Operações de Emergências (COE) para arboviroses urbanas. A sala de situação terá foco principalmente no cuidado com a dengue, considerando o aumento dos diagnósticos em diversas partes do país, incluindo São Paulo. Além disso, foi criado um painel digital para monitoramento de casos suspeitos e confirmados da doença em todo o estado.

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