![Água parada em locais descobertos deve ser eliminada para evitar os focos do mosquito Aedes aegypti Água parada em locais descobertos deve ser eliminada para evitar os focos do mosquito Aedes aegypti](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/8y/of/ah/8yofahpr9twvyrxyoixq5a45c.jpg)
O governo federal anunciou que está organizando uma grande ação de combate a dengue para a próxima semana. A medida, que se chamará de "dia D” do combate à dengue, é uma iniciativa comandada pelo Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias de Saúde de todos os Estados. É esperado que seja realizado uma mobilização nacional de combate aos focos de mosquitos-da-dengue.
A estimativa é que 75% dos criadouros do Aedes aegypti estão localizados em domicílios. Com isso, a medida visa engajar a população em escala nacional para o combate da disseminação da dengue.
Os ministérios da Educação e da Saúde lançaram nesta quarta-feira (21) uma campanha nas escolas para ensinar sobre as ações de prevenção à doença aos alunos. O intuito é que os jovens atuem como uma espécie de "agente de saúde" no combate dos focos do mosquito.
O aumento no número de casos de dengue no Brasil tem preocupado as autoridades e acelerado a tomada de medidas para conter o avanço do vírus. Mas a prevenção, na verdade, começa em casa: segundo os dados do terceiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e do Levantamento de Índice Amostral (LIA), realizados em dezembro de 2023, 74,8% dos criadouros do mosquito-da-dengue estão em áreas residenciais.
No ranking de maiores focos de procriação do mosquito, em primeiro lugar estão em pontos de acúmulo de água comuns nas casas, como vasos e pratinhos de plantas, garrafas, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção.
Na sequência, estão os depósitos de armazenamento de água elevados (como caixas d’água, tambores e depósitos de alvenaria) e no nível do solo (como tonel, tambor, barril, cisternas e poço/cacimba), com 22%. É seguido por depósitos de água em pneus e lixo, com 3,2%.