O principal cuidado dos munícipes é eliminar os focos de água parada em suas residências
Prefeitura de Jundiaí
O principal cuidado dos munícipes é eliminar os focos de água parada em suas residências

Mesmo antes do fim de fevereiro, o Brasil já ultrapassou em 2024 metade dos casos de dengue registrados ao longo de todo o ano passado – considerado o segundo pior da série histórica mantida pelo Ministério da Saúde.

De acordo com dados da pasta, foram 1.658.816 diagnósticos da doença em 2023. Já em 2024, segundo a última atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses, são 920.427 casos apenas até essa segunda-feira (26), o que é 55,5% do registrado em 2023. O número também ultrapassa o total contatabilizado em 2021, 2018 e 2017.

Os números mostram uma alta histórica da doença no país. Em alguns locais, o total de casos neste ano já é maior do que todo o registrado em 2023. No estado do Rio de Janeiro foram 71.593 diagnósticos até a segunda-feira, de acordo com o sistema Monitora RJ, do governo estadual, o que representa um aumento de 39% em relação aos 51.478 contabilizados ao longo de todo o ano passado.

Na cidade de São Paulo, dados atualizados nesta terça-feira (27) pela prefeitura mostram que são 16.001 casos identificados em 2024, o que também já é superior aos 14.383 registros acumulados nos 12 meses de 2023.

Em meio ao avanço da doença pelo país, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, disse, no início do mês, que a estimativa da pasta é que o Brasil chegue a inéditas 4,2 milhões de infecções até o fim do ano.

O total representará uma alta de 149% em comparação com o atual pior ano da série histórica, 2015, quando foram 1.688.688 de casos. 

Em relação às mortes, a última atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses mostra que foram 184 confirmadas até agora, além de 609 suspeitas que estão em análise. Em 2022 e 2023, o Brasil bateu sucessivamente o recorde de ano mais letal pela doença, com 1053 e 1.094 óbitos, respectivamente.

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