O estado de São Paulo está em estado de alerta contra a dengue, com a proposta de um decreto de emergência que visa conter o avanço da doença. A minuta do decreto, que será promulgado em breve, recomenda uma série de medidas emergenciais para enfrentar a situação.
Uma das principais recomendações é a suspensão de férias e folgas dos agentes de combate a endemias, agentes comunitários de saúde, vigilância ambiental e unidades de saúde municipais. Além disso, o documento sugere a realização de blitz conjuntas entre agentes comunitários e de saúde, bem como de combate a endemias, para visitar residências e possíveis focos de dengue.
Outra medida destacada é o remanejamento de servidores de outras áreas para reforçar o combate ao mosquito transmissor da dengue. O decreto também prevê a suspensão de licitações com foco na saúde, a fim de direcionar recursos e esforços para o enfrentamento da epidemia.
A decisão de decretar emergência foi tomada pelo governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicano, após recomendação do Centro de Operações de Emergências (COE). O estado atingiu a marca de 300 casos a cada 100 mil habitantes, sinalizando um alerta para o avanço da doença, conforme os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), que classifica esse cenário como emergência sanitária.