Charmaine Sahadeo, uma mulher de 43 anos de Trindade e Tobago, enfrentou uma jornada difícil ao passar por uma cirurgia de 60 horas para remover "caroços" causados pela neurofibromatose NF-1, também conhecida como von Recklinghausen.
Essa doença rara afeta uma a cada 4.6 mil pessoas, de acordo com estudos do Reino Unido.
O médico responsável pela cirurgia, Ryan Osborne, diretor do Osborne Head and Neck Institute em Los Angeles, compartilhou sua experiência durante o programa de televisão Take My Tumor, descrevendo a condição de Charmaine como a pior que já viu.
Ele explicou: "Ela tem uma apresentação incomum de neurofibromatose. Está literalmente em toda parte. Eu pessoalmente nunca vi uma paciente clinicamente, e nunca vi uma em um livro, tão grave quanto o de Charmaine. Ela me parece única."
Devido aos "caroços" espalhados pelo corpo, a equipe médica enfrentou desafios para encontrar uma veia, o que levou a dificuldades na administração da anestesia geral.
Charmaine ficou acordada por 13 horas durante o procedimento inicial e passou por um total de 24 cirurgias ao longo de 10 semanas, totalizando 60 horas de procedimentos.
Os sintomas da doença começaram quando Charmaine tinha 13 anos, mas pioraram significativamente durante a gravidez de seu primeiro filho, quando ela ficou completamente coberta pelos tumores.
Esses crescimentos afetaram sua mobilidade, respiração e interações sociais, pois muitas pessoas evitavam olhar para ela.
Após as cirurgias, Charmaine expressou sua satisfação com a melhoria em sua qualidade de vida: "Eu amo minha aparência agora", compartilhou no programa, destacando a transformação positiva após o tratamento cirúrgico.
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